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domingo, 31 de julho de 2011

Perfeita Simetria




Toda vez que toca o telefone

Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Pra dizer
Que o teu silêncio me agride
E não me agrada ser
Um calendário do ano passado
Prá dizer que teu crime me cansa
E não compensa entrar na dança
Depois que a música parou
A música parou (Parou!)
Toda vez que toca o telefone
Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Escrever uma carta definitiva
Que não dê alternativa
Prá quem lê
Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você
E fazer você voltar
Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades iguais
Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades iguais
O teu maior defeito
Talvez seja a perfeição
Tuas virtudes
Talvez não tenham solução
Então pegue o telefone
Ou um avião
Deixe de lado
Os compromissos marcados
Perdoa o que puder ser perdoado
Esquece o que não tiver perdão
E vamos voltar aquele lugar
vamos voltar
Vamos voltar
Vamos voltar
Vamos voltar
Vamos voltar
Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades iguais

Engenheiros do Hawaii

domingo, 24 de julho de 2011

De Volta ao Luto

Ele não deixou tempo pra se arrepender

Ficou na "meia bomba" com a mesma velha e segura aposta
Eu e minha cabeça embriagada
E minhas lágrimas secas, continuo sem meu cara
Você voltou para o que você já conhecia
Saindo totalmente de tudo pelo que nós passamos
E eu trilho um caminho tortuoso
Minhas chances estão empilhadas, eu vou voltar ao luto


Nós apenas dissemos adeus com palavras
Eu morri uma centena de vezes
Você volta pra ela
E Eu volto ao
Eu volto pra nós


Eu te amo tanto
Isso não é suficiente, você ama cheirar e eu amo dar um trago
E a vida é como um cano
E eu sou um minúsculo centavo rolando paredes adentro


Nós apenas dissemos adeus com palavras
Eu morri uma centena de vezes
Você volta pra ela
E eu volto ao
Nós apenas dissemos adeus com palavras
Eu morri uma centena de vezes
Você volta pra ela
E eu volto ao


Luto, luto, luto, luto
Luto, luto, luto...
Eu volto ao
Eu volto ao


Nós apenas dissemos adeus com palavras
Eu morri uma centena de vezes
Você volta pra ela
E eu volto ao
Nós apenas dissemos adeus com palavras
Eu morri uma centena de vezes
Você volta pra ela

Longe

Onde que eu fui parar, aonde é esse aqui?
Não dá mais pra voltar, porque eu fiquei tão longe, longe...
Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular e a terra está tão longe, longe...
Não passam carros sequer
Todo comércio fechou
Não tem satélite algum transmitindo notícias de onde eu estou
Nenhum e-mail chegou
Nenhum correio virá
E entre quatro paredes, sem porta ou janela pro tempo passar
Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado num vácuo de um quarto, espaço sem fim
Aonde está você?
Por que que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe, longe...
Não dá mais pra voltar e eu nem me despedi
Aonde é que eu vim parar?
Por que eu fiquei tão longe, longe, longe...



terça-feira, 12 de julho de 2011

Pink Floyd - One Slip







Um Deslize

Um deslize
Um olho inquieto por um quarto fatigado
Um olhar vidrado e eu estava na estrada da ruína
A música tocou e tocou enquanto girávamos sem parar
Nenhum conselho, nenhuma palavra para defender a honra dela

"Eu irei,eu irei", ela suspirou a meu pedido
E então ela jogou a sua crina enquanto minha resolução foi posta em teste
Eles se afogaram em desejo, nossas almas em chamas
Eu segui o caminho em direção à pira funerária
E sem pensar na conseqüência
Eu cedi perante minha decadência

Um deslize, e nós caímos no buraco
Isso parece não levar tempo de forma alguma
Um lapso momentâneo da razão
Que une uma vida à outra vida
Um pequeno remorso, que você não esquecerá.
Não haverá descanso aqui esta noite

Foi amor, ou foi a idéia de estar apaixonado?
Ou foi a mão do destino que parecia se encaixar como uma luva?
O momento passou e logo as sementes foram semeadas
O ano demorou a passar e ninguém quis ficar sozinho

Um deslize, e nós caímos no buraco
Isso parece não levar tempo de forma alguma
Um lapso momentâneo da razão
Que une uma vida à outra vida
Um pequeno remorso, que você não esquecerá.
Não haverá descanso aqui esta noite
Um deslize... Um deslize.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ótima

Quando já não sou sua
Convulso a idéia de que estou avulsa
Quebro louça
Vasculho a bolsa
No impulso de cortar o pulso
Gótica, me trancar no quarto escuro
Escondo a cara kamikaze atrás do blush
E de uma dose relaxante
Quase me dopo
Foi mal...
Se misturei formol e frontal
No copo é que senti meu corpo sem sal
Meu signo no horóscopo do jornal
Aí acontece de hoje eu acordar ótima
preciso cortar os cabelos
Comprar mais um creme amarelo
Retomar a semiótica
Uma dieta de atleta
Um protótipo uma meta
Uma nova ótica
Uma outra ética
Porque hoje estou ótima
Uma vítima úmida e completa
A ultima, a saber, que precisa de afeto
Melhor deixar os chocolates por perto
Porque hoje estou ótima
Quem sabe ele me arranca a blusa
Me abusa e nunca mais me acusa de eu estar bem
Ótima..

domingo, 3 de julho de 2011

Não Volte

Não volte pra casa meu amor que aqui é triste
Não volte pro mundo onde você não existe
Não volte mais
Não olhe pra trás
Mas não se esqueça de mim não
Não me lembre que o sol nasce no leste e no oeste morre depois
O que acontece é triste demais
Pra quem não sabe viver pra quem não sabe amar
Não volte pra casa meu amor que a casa é triste
Desde que você partiu aqui nada existe
Então não adianta voltar
Acabou o seu tempo acabou o seu mar acabou seu dia
Acabou, acabou
Não volte pra casa meu amor que aqui é triste
Vá voar com o vento que só lá você existe
Não esqueça que não sei mais nada
Nada de você
Não me espere porque eu não volto logo
Não nade porque eu me afogo
Não voe porque eu caio do ar
Não sei flutuar nas nuvens como você
Você não vai entender
Que eu não sei voar
Eu não sei mais nada

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nunca


Nunca diga não pra mim

eu não vou poder trabalhar, conversar, descansar sem o teu SIM
seja sempre assim
por favor me dê um sinal
um cartão postal, um aval dizendo assim
'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim
entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim'
Nunca se esconda assim
eu não vou saber te falar, te explicar que eu também me assusto muito
você nunca vê que eu sou só um menino destes tais
que pensam demais
logo mais, vou correr atrás de ti.
'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim
entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim'

A Balada da Contramão

Canção é por você que já cansou de acreditar

Esteve vivo sem viver, mas não deixou de escutar
E que assim como eu esperou, mas correu pro dia em que alguém ousasse entrar
Fosse na contramão, na sua estrada sem chão
Descansasse a vista pra então habitar
Habitar, habitar
Eu vou tentar mais uma vez
Por quem não pode mais tentar
Sair à noite por aí com pouca história pra contar
Pra quem assim como eu esperou, mas correu pro dia em que alguém ousasse entrar
Fosse na contramão, sua estrada sem chão
Descansasse a vista pra então habitar
Pois assim como eu esperou, mas correu pro dia em que alguém ousasse entrar
Fosse na contramão, sua estrada sem chão
Descansasse a vista pra então habitar, habitar.

                                            

                    A Banda Mais Bonita da Cidade