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domingo, 6 de janeiro de 2013

Nasss... será?

Reticências...


...Quanta mudança alcança o nosso ser.
 Posso ser assim, daqui a pouco não. 
Posso ser assim daqui a pouco?
 Se agregar não é segregar. 
Se agora for, foi-se a hora. 
Dispensar não é não pensar.
 Se saciou, foi-se embora. 
Quanta mudança, daqui a pouco... 
Se lembrar não é celebrar. 
Dura-lhe a dor, quando aflora.
 Esquecer não é perdoar.
Se consagrou, sangra agora. 
Tempo de dar colo, tempo de decolar.
 O que há é o que é e o que será, nascerá. Nasss... será?
 Reciclar a palavra, o telhado e o porão. 
Reinventar tantas outras notas musicais. 
Escrever um pretexto, um prefácio, um refrão. 
Ser essência, muito mais. Ser essência muito mais.
 A porta aberta, o porto, a casa, o caos, o cais. 
Se lembrar de celebrar muito mais. 
A poesia prevalece, a essência, a paz, a ciência. 
Não acomodar com o que incomoda. 
Vou, vou engarrafar essa dor, vou engarrafar a saudade, vou me embriagar de tristeza.
 Bendizendo ela vira beleza. 
Gentileza gera gentileza...


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