Total de visualizações de página

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Nada a Ver Com Amor



Os primeiros carros
já estão aqui
dando profundos roncos na minha porta
As conversas da última noite,
doentes com a falta de fundamentos,
ainda estão escritas no meu chão

E não parece justo
Que as suas palavras maléficas
consigam me segurar
Não, não parece certo
Tomar informações
Dadas intimamente
Para silenciar,
e constranger
E atacar

As conversas, que já tiveram um pouco de consideração,
Se tornaram diálogos como o esboço de um jogo por sangue
Tirei umas férias, minha boca ficou limpa
Agora posso sentir o gosto de sua programação
Enquanto você rumina



E não faz sentido
Eu deva me curvar pela arte de reinar de um rei desmerecido
Não, não parece certo
Tomar informações
Dadas intimamente
Para silenciar,
e constranger
E atacar

Isso não tem nada a ver com amor
Pois não estou apaixonada
Na verdade eu não consigo parar de me "desapaixonar"
Eu sinto falta daquela dor estúpida


"Qual é essa atitude que tenho que encarar?"
Foi o que ele disse com o meu comportamento
Mudou o nome do jogo quando ele perdeu
Ele sabia que estava errado mas era tarde demais
Mas não estou sendo justa
Pois escolhi ouvir aquela boca imunda
Mas eu gostaria de escolher o certo
Pegue todas as coisas que eu disse que ele me  roubou
Coloque-as num saco
Jogue-as sobre meu ombro
Viro em direção dos meus passos
Saia dessa visão
Vou Tentar viver numa luz mais amável

Nenhum comentário: