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sexta-feira, 4 de abril de 2014
Chuva
E inesperadamente veio a chuva.
Molhando quase tudo que não devia.
Preso sob a marquise, fiquei observando uma parede imaginária
projetada pela linha de pingos que caia das calhas à minha frente.
Percebo que a impermanência, não respeita nem as tardes ensolaradas,
nem as moças despreparadas, agora então, tão molhadas...
Ela, como a chuva, apresenta-se de supetão!
Leva embora (e lava) em alguns instantes as nossas certezas de verão.
E lembrei daí, dos livros que não li, da oportunidade que deixei,
do passeio que adiei, e de alguém que um dia eu muito amei...
Vejo que como a água da chuva, algumas destas coisas ficam
alguns instantes, mudam tudo e escoam...
Como o resto, vão ...e não voltam mais.
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