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terça-feira, 25 de março de 2014

“ Gosto das coisas de dentro. O que está por fora muda a cada estação. A essência, não.”

“E já não eram sós, ambos somavam entre si, não importava mais quem era a primeira ou a segunda pessoa, por que eles eram um só, e todos questionavam-se sobre quem seria o sujeito e quem seria o predicado. Quem se conjugaria no pretérito e quem renunciaria, ou seria, a forma “mais que perfeita”. Conjugavam-se de maneira irregular explicitando suas diferenças, reconhecendo os fragmentos e os complementos. Buscavam a medida certa. E assim, reconheceram-se juntos, sem necessidade de mais nada para se completar, por que juntos, eles transbordavam.”

O Teatro Mágico








"Não espere de mim o apelo ou o pedido, porque ao contrário da pergunta, sou a resposta. Já estive do outro lado e não quero mais. Quero que venha porque quer vir. Quero que fique porque quer ficar. Se você se despedir, quero a dor da certeza que quis se despedir. Não somos mais os jovens de outra hora. Há quanto tempo já desacreditamos do amor? Sobreviveremos a esta verdade. Suportaremos o fato de sermos de outros, mesmo sendo nossos. Descartaremos as hipóteses e as poesias. Verei algum pôr-do-sol e desconfiarei ser uma indireta tua atravessando o tempo. Meias palavras. Por que você nunca foi completo?"

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