O ídolo
Precisarei de meus amigos?
Alguma coisa, apenas para aliviar a minha dor
Ninguém percebe a solidão por trás de minha face
E que eu sou apenas um prisoneiro da minha fama
Se eu pudesse somente ficar
E olhar dentro do espelho
O que eu poderia ver?
Um herói sucumbido com uma face
Igual a minha
E seu gritasse alto, alguém me ouviria
E se eu rompesse o silêncio, você verá o que a fama
Fez comigo
Beije à distância a dor e deixe-me só
Eu nunca saberei se o amor é uma mentira, ooh
Ser louco no paraíso é fácil
Você vê o prisoneiro em meus olhos?
Onde está o amor pra abrigar-me?
Dê-me amor, amor deixa-me ser livre
Onde está o amor para abrigar-me?
Somente o amor, amor deixa-me ser livre,
Deixa-me ser livre..
Penso em tudo...
E pensar(te) é ver-me tomada por arrebatados sentimentos em possessão absoluta galgando o fundo dos ossos num fôlego só. Um testemunho liberto na pálpebra que não oculta o olhar antigo posto ao longe, fecunda procura recostada onírica no parapeito do sangue intocado por outro ritmo. Esse, o de um tempo que compõe possessivo a biologia do corpo num transbordamento sem língua possível. Desejo de luz que os olhos buscam no espaço delineando uma travessia de quem caminha sempre na mesma singular contemplativa presença ansiada...
...e que acompanha-me até ao fim do mundo...
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