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domingo, 9 de setembro de 2012

Indissolúvel



"Amor não tem que se acabar
Eu quero e sei que vou ficar
Até o fim eu vou te amar
Até que a vida em mim resolva se apagar

O amor é como uma rosa num jardim
A gente cuida, a gente olha
A gente deixa o sol bater
Pra crescer, pra crescer
A rosa do amor tem sempre que crescer
A rosa do amor não vai despetalar
Pra quem cuida bem da rosa
Pra quem sabe cultivar"

[Elis Regina - Amor até o fim]




Distância e tempo nunca interferirão naquilo que realmente existe, longe de aparência e interesses. Você é o que? Irmão? O que será que fomos em outras vidas? Sei que nesta guardo você na gaveta do eterno, do indissolúvel. Te amo! 


"As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam 
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões 
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague 
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são 
O alimento, o veneno, o pão, o vinho seco, a recordação 
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver 
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam 
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões 
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele 
Se ha neve cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser 
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar 
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor 
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam 
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões 
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno 
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali 
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera 
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor."

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